Pra Pensar

Quero confessar um pecado: sou reclamona! – Pronto, falei! – rs

Mas, sabe, acho que é fase. E quem nunca teve uma fase estranha na vida? Coisas comuns, que a gente não nota, mas que acaba nos fazendo mal de alguma forma?

É claro que o simples fato de reclamar não é o que nos “estraga”. Mas achar o ponto de insatisfação e corrigi-lo é um bom começo.

Estou lendo “Eles”, da Editora Mundo Cristão. (Pausa para o elogio – o livro é muito bom – rs) e me deparei com o texto de Adão. Quase me indignei com ele! Mas, rápido o suficiente, notei que não sou diferente de Adão.

Ele tinha tudo o que qualquer pessoa poderia querer: o mundo ao seu redor era todo dele. As árvores, os pássaros... Um cenário inimaginável!

E quanto à esposa?  Ele não podia reclamar, afinal, ela tinha sido criada sob medida pra ele.

O trabalho? Só precisava esticar o braço pra colher as frutas... Gente, vamos falar sério, era tudo de bom....

Mas.... Dê uma passada por Gênesis e veja o que aconteceu. Ele tinha tudo, só não poderia comer uma frutinha – não era tão mal – entre tantas essa não faria falta, né? Aliás, quando Deus ordenou a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele deve ter pensado: - Fácil! – Essa é mole.

No entanto...

...a única coisa que Deus lhe ordenara evitar, tornou-se justamente aquela à qual se submeteu. Disposto a sacrificar sua abundância no altar dessa tentação, Adão, o homem que tinha absolutamente tudo, perdeu absolutamente tudo. Toda essa ruína por causa de uma mordida tola num fruto que tinha ordem de evitar. Que aposta insensata. Que desperdício do paraíso.

O homem que tem tudo, arrisca tudo em algo vergonhoso e inconseqüente. (Texto extraído do livro Eles, Editora Mundo Cristão)

E aqui volto eu ao meu pecado de reclamar. Será que não tenho sido igual à Adão? Sendo insatisfeita com tudo o que Deus me dá? Será que não estou sendo insatisfeita em meio à fartura?